O encontro aconteceu na Sala JK do paço Municipal
A violência que atinge a cidade de Uberaba motivou uma reunião na Câmara Municipal na tarde desta segunda-feira (05), envolvendo representantes do Legislativo, Executivo e das polícias Civil e Militar. Ao todo dez vereadores participaram do encontro, além do prefeito Paulo Piau.
Representando a Polícia Militar estavam presentes o comandante da 5ª RPM, coronel Lupércio Peres Dalvas, os comandantes do 67º BPM e do 4º BPM, coronel Valdemir José de Freitas e tenente coronel Ronan Muniz, e o comandante da 5ª Companhia Independente de Meio Ambiente e Trânsito, major Ismael Campos Júnior. Da Polícia Civil estavam presentes o delegado chefe da Polícia Civil, Heli Andrade, e o delegado regional da Polícia Civil, Francisco Gouvea Motta. O secretário executivo do Conselho Municipal de Segurança, capitão Roberto Alves de Oliveira, também participou do encontro.
O presidente Dutra destacou que os poderes Executivo e Legislativo estão trabalhando de forma conjunta, no sentido de dar uma resposta a sociedade, sobre uma forma de reduzir a violência. A expectativa, de acordo com o parlamentar, é de que os envolvidos sejam recebidos pelo governador do Estado, para tratar do tema segurança pública, antes que os níveis atinjam números considerados intoleráveis.
Para presidente da Casa, é possível observar entre a população uma inquietação principalmente no que se refere a furtos e roubos de veículos, além de ocorrências envolvendo drogas e outros tipos de furtos. Segundo Dutra, chamou-lhe muito a atenção o alto índice de furtos/roubos de veículos registrados na cidade em 2017, em torno de 7.800.
O vereador destacou que a chegada do coronel Peres a 5ª RPM já reduziu um pouco o número de ocorrências, porém se continuar a mesma média de janeiro e fevereiro, até o final do ano vai atingir os 5.500 veículos furtados/roubados. “Nós não queremos isso, não queremos furtos ou roubos na cidade de Uberaba. Eu sei que isto é quase que uma utopia, mas temos que reduzir ao máximo”, afirmou Dutra.
Ainda conforme o presidente, para que isto aconteça, as polícias precisam de um aparato, de recursos físicos e humanos, para que montem suas estratégias. “Precisamos que o Poder Judiciário e o Ministério Público estejam engajados nesse processo, para que juntos, possam trabalhar de maneira tal, que Uberaba consiga viver de uma maneira mais tranqüila”, afirmou.
Dutra ainda questionou quantas pessoas já foram vítimas de furtos e também de roubos, que é o mais traumatizante, pois tem o uso da violência contra a pessoa. A intenção do grupo é marcar reuniões com o governo federal, através do recém-criado Ministério da Segurança Pública, com o governador de Minas, Fernando Pimentel, além das chefias das polícias Civil e Militar, assim como o Tribunal de Justiça do Estado.
“Precisamos acabar com o crime organizado, com a indústria do crime. Não é possível convivermos desta maneira, se continuar deste jeito, daqui a alguns dias estaremos pior que o Rio de Janeiro, quiçá se não for uma Venezuela”, concluiu Dutra.
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