Mais de 80% do reajuste definido pela Aneel se refere a itens que não estão sob gestão da companhia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) homologou, em reunião pública da diretoria realizada no dia 22/05, as novas tarifas da Cemig durante o ciclo da 4ª Revisão Tarifária da empresa. O índice determinado para os consumidores residenciais da empresa é de 18,53% e passará a vigorar a partir da próxima segunda-feira (28/5). No ano passado, as tarifas da Cemig tiveram uma redução média de 10,66%, conforme definido pela Aneel na ocasião.
O índice médio do reajuste para os consumidores definido pela Aneel foi de 23,19%. Já os clientes atendidos em alta tensão (clientes industriais e comerciais de médio e grande porte) terão as contas reajustadas em 35,56%. Em 2017, esses clientes tiveram uma redução média da tarifa de 21,04%.
O gerente de Tarifas da Cemig, Giordano de Pinho Matos, afirma que mais de 80% do reajuste definido pela Aneel se refere a itens que não estão sob a gestão da companhia. O estado crítico dos reservatórios brasileiros influenciou o preço do custo da energia e refletiu na decisão da Aneel para a tarifa da empresa.
“A maior parte do índice se refere ao alto custo de compra da energia em função do baixo nível dos reservatórios brasileiros nos últimos anos, especialmente no segundo semestre de 2017. Além disso, o acionamento das usinas térmicas contribuiu para elevar ainda mais o custo de geração no país. As usinas térmicas utilizam combustíveis fósseis, o que torna a geração de energia mais cara. O mecanismo das bandeiras tarifárias, que tem o objetivo de cobrir parte desses custos, não foi suficiente e a companhia teve uma despesa adicional superior a R$1 bilhão para garantir o fornecimento de energia dos consumidores mineiros”, explicou.
Giordano de Pinho Matos também destaca outros fatores que impactaram a decisão da Aneel no reajuste das tarifas dos mineiros. “Além do custo da energia do país que foi muito elevado, há o custo de transporte e os encargos setoriais que interferem na tarifa. Do valor total do reajuste médio (23,19%) definido pela Aneel, apenas 4,30% ficam com a Cemig Distribuição ”, afirma.
Tarifa residencial acompanhou a inflação nos últimos cinco anos:
Redução de custos
Nos últimos três anos, a Cemig teve o maior corte de custos de sua história. Neste período, houve uma redução de 25% na folha de pagamento com empregados e 13% de queda dos custos operacionais. Neste ano, houve um corte de 28% nos gastos com o Conselho de Administração da companhia.
Nos últimos três anos, a Cemig teve o maior corte de custos de sua história. Neste período, houve uma redução de 25% na folha de pagamento com empregados e 13% de queda dos custos operacionais. Neste ano, houve um corte de 28% nos gastos com o Conselho de Administração da companhia.
Maior investimento da história na rede de distribuição
No último ciclo de Revisão Tarifária, a Cemig investiu cerca de R$ 5 bilhões para melhoria da qualidade do serviço de energia ofertado a 8,3 milhões de consumidores mineiros. Esse valor foi o maior investimento da história feito pela empresa na rede de distribuição. Somente no ano passado, foi investido R$1 bilhão na melhoria do sistema elétrico.
No último ciclo de Revisão Tarifária, a Cemig investiu cerca de R$ 5 bilhões para melhoria da qualidade do serviço de energia ofertado a 8,3 milhões de consumidores mineiros. Esse valor foi o maior investimento da história feito pela empresa na rede de distribuição. Somente no ano passado, foi investido R$1 bilhão na melhoria do sistema elétrico.
De 2015 a 2018, a Cemig construiu cerca de 15 mil km de rede em áreas rurais do estado e mais de 3,6 mil km em áreas urbanas, o que representa um investimento de, aproximadamente, R$970 milhões.
Além disso, no mesmo período, a Cemig investiu cerca de R$ 130 milhões na instalação de mais de 5.700 religadores em sua rede de distribuição. Também foram investidos mais de R$ 160 milhões na construção e ampliação de 104 subestações em todo o estado.
Em relação à Eletrificação Rural, a Cemig destinou cerca de R$ 800 milhões, beneficiando mais de 50 mil famílias que viviam sem energia elétrica em Minas Gerais.
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